quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

MISTÉRIOS DO UNIVERSO





Por que 1/137?

Mistérios! 
Quanto mais procuramos adentrar no caminho do conhecimento, mais nos deparamos com intrigantes aspectos que nos envolvem e enredam nos grandes enigmas da ainda rudimentar e incipiente mente humana.
Einstein, uma das luzes da ciência no século XX quedava-se bastante aborrecido quando esbarrava com um desses mistérios e costumava dizer. “Deus não joga dados”, definindo dessa forma sua aversão às explicações dadas por conta do acaso. Ainda do grande cientista foi a frase “a ciência sem a religião é capenga e a religião sem a ciência é cega! ”
Infelizmente continuamos capengas de um lado e cegos do outro e sem qualquer perspectiva de unir os conceitos para atingir um lugar comum. Isto porque ambas, ciência e religião são um tanto fanáticas em seus postulados e apesar de ficar provado que a verdade de hoje fatalmente será a mentira de amanhã, mesmo assim, os caminhos são bastante divergentes.
Um desses enigmas cuja a ciência não consegue definir e a religião não pode explicar é o misterioso número 137. Segundo cientistas que estudaram esse número, cujo inverso é a constante de sintonia fina 1/137, chegaram à conclusão de que este é o algarismo mais importante da ciência moderna. Mas por que? Por que se refere à capacidade dos elétrons de absorver um fóton liberando um quantum de energia base de toda a teoria da mecânica quântica.
Richard Feynman um dos maiores físico do século passado descreve o número 137 da seguinte forma: tem sido um mistério desde que ele foi descoberto há 50 anos atrás, e todos os bons físicos teóricos colocaram esse número no alto de seu mural e se preocuparam com ele. Este é um dos maiores mistérios da física: um número mágico que chega para nós sem que consigamos compreendê-lo. Pode-se dizer que “a mão de Deus escreveu tal número, e nós não sabemos de que modo Ele empunhou o seu lápis”.
O físico Wolfgang Pauli (1900-1958), outro ícone sagrado, Prêmio Nobel de física em 1945, por ter sido o descobridor do princípio da exclusão que leva o seu nome e diz que dois elétrons do mesmo átomo não podem jamais possuir os seus quatro números quânticos iguais ficou obcecado pelo 137 a ponto de dizer que se lhe fosse permitido fazer uma pergunta a Deus, tal pergunta seria: “Por que 1/137? ”

Pauli foi um dos físicos que participaram ativamente da formulação da mecânica quântica, em 1926. Nascido em Viena, trabalhava como professor em Hamburgo quando descobriu em 1924 o princípio de exclusão dos eletrons. Foi Pauli quem propôs em 1930 a existência de uma nova partícula, o neutrino (detectada em 1956).
Durante anos Pauli estudou o número 1/137 que aparece na teoria atômica, e é conhecido como “constante de estrutura fina”. O número foi encontrado em 1916 pelo orientador de Pauli, Arnold Sommerfeld, e seu inverso é muito próximo do número 137; para ser mais exato, é 137,036... O interesse neste número surge do fato de que ele não depende das unidades adotadas (por exemplo, metros ou centímetros). Um povo na galáxia de Andrômeda encontraria o mesmo valor 1/137 para esta constante, cujo valor é calculado a partir da expressão (2 π e² / h c), onde e é a carga do elétron, h a constante de Planck e c a velocidade da luz no vácuo.
O primeiro a perceber que a constante de estrutura fina é o inverso de 137 foi o astrônomo Arthur Eddington, em 1929, que buscou uma explicação para este fato, o que foi recebido com risos pela comunidade científica. Porém, o próprio Pauli se voltou para esta questão, em 1934, buscando derivar o valor desta constante a partir da teoria quântica de campos que ele e Heisenberg estavam tentando desenvolver (e que acabou não vingando). Voltaram ao assunto em 1957, novamente fracassando. Vários físicos refletiram sobre este número e sua importância, como Max Born e Richard Feynman. Um amigo de Pauli observou que o número 137 tem significado especial na cabala judaica;  o número apareceu em sonhos de Pauli e fez parte de suas discussões com Jung. Quando Pauli morreu, ele estava internado no quarto 137 do Hospital da Cruz Vermelha de Zurique![1]
Mas a grande surpresa é que o número 137 é estudado na gematria, a ciência da Kabbalah que atribui valor numérico à cada palavra. E a soma da palavra kabbalah é, justamente 137... Isso mostra o axioma hermético que diz “o que está em cima é como o que está embaixo”. A kabbalah estuda a luz que emana do Ain Soph, o Supremo Ser, e desce do plano mais elevado, Keter, a coroa, até o plano mais inferior, Malkut, o plano físico. Pela analogia do nosso axioma acima, a ciência mostra o elétron se transformando em luz, ou o momento mágico em que a partícula passa a comportar-se como onda liberando uma energia igual a um quantum.
A soma esotérica ou cabalística do número 137 resulta no número onze, ou seja 1+3+7 = 11. O número onze tem especial lugar dentro da kabbalah. Ele é considerado um número de poder; duas vezes onze resulta vinte e dois, ou seja, o número de letras do alfabeto hebraico ponto de partida para o estudo da gematria. Segundo a crença judaica explicado através da kabbalah o universo foi criado pelo som da palavra sagrada evocada pelo Criador (no princípio era O Verbo). O som de tal palavra que não podia ser pronunciada a não ser pelo Sumo Sacerdote dentro do Sanctum Sanctorum, segundo a tradição perdeu-se para sempre.

Segundo a memória da transmissão oral, o anjo Yofiel, o anjo Principe da Torá, leva consigo o número 137. Esse anjo foi quem ensinou a Moisés os segredos da kabbalah cujo valor numérico é 137.
Ainda estudando esse número misterioso encontramos que ele é o 33º número primo e o número 33 tem significado místico e cabalístico bastante interessante (idade de Cristo, número de graus maçônicos, etc).
Outro fato interessante é que a NASA através do Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) obteve a melhor maneira para medir a idade do Universo, até à presente data chegando à seguinte conclusão: a idade do Universo é de 13,7 bilhões de anos”.
Hoje existe na rede de computadores inúmeros sites que tratam do número 137 e suas interações mágicas entre a ciência e o misticismo expresso na kabbalah que podem ser acessados e pesquisados. Deixamos aqui algumas dessas “curiosidades” que absolutamente podem ser chamadas de coincidências, Grandes cientistas e pesquisadores renomados passam anos tentando resolver seus dilemas, o que mostra que tal estudo está longe de ser supérfluo ou motivo de brincadeiras.
O fato é que a frase “existe mais coisa entre o céu e a terra do supõe nossa vã filosofia” torna-se agora bastante verdadeira após quinhentos anos. Por isso somos favoráveis a que ciência e religião procurem polir suas arestas e sejam mais tolerantes na busca e pesquisa por nossas origens. A cada dia que passa chegam novas informações e descobertas que vem corroborar axiomas antigos que mostraram caminhos àqueles que quiseram trilha-los. A hora é de superar vaidades e orgulhos que só frustram as verdadeiras conquistas.
Cremos que o homem caminha para um novo horizonte onde o conhecimento científico fundir-se-á no avanço moral e ético para que se possa atingir em breve um patamar muito mais útil do que as lutas e guerras que se espalham pela terra, trazendo dor e sofrimento. Estas sangrentas guerras dão-se, muitas vezes em nome de um falso Deus que jamais se assemelhou ao Supremo Criador do Universo, mas sempre para locupletar a ganância e a fome de poder dos governos irresponsáveis que compõe o planeta..
Fergi Cavalca





[1] Notas e arquivos diversos na rede de computadores.

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